23 de abril de 2010

Alice no País das Maravilhas

Olá, e ai tudo na mais perfeita ordem? Espero que sim, hoje vamos trazer algo inédito, um post feito a 4 mãos, duas visões. Espero que seja tão agregador quanto foi para nós, com vocês e para vocês Wagner Robert e Marcus Lyra em "Alice no País das Maravilhas".

O que dizer deste filme? Bom, de fato não conseguimos ver ou perceber onde ficou "o País das Maravilhas", estavamos cheios de expectativas e nos frustou um pouco não conseguir pegar uma sessão em 3D (depois falamos sobre a falta de salas), nos restou as salas 2D (salas comuns), achamos até melhor, pois, acabamos vendo o filme sem firulas e podendo focar na atuação, roteiro e direção.

Assim, é um filme com muitas mensagens "adulta e cabeça", se fossemos criança acharíamos um porre, como não poderia ser diferente Tim Burton deixa clara sua marca, nos remetendo "A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça" e "O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet", ficamos nos perguntando se caberia a Alice, uma menina meiga e doce que ao adormecer embarca no Pais das Maravilhas, ele descontrói tudo e cria a estória dentro da estória, quase rebatizamos o filme pra "Deu a louca na Alice", rs.

Uma grande sacada do Diretor foi a de abordar uma segunda visita de Alice, treze anos após a sua primeira ida, agora adolescente, a menininha loura cresce, e o que ela pensava ser O Pais das Maravilhas, nesse retorno tem outra visão, passando a entender os conflitos, com isso, cai de cabeça em uma viajem de auto-descobrimento e crescimento pessoal.
Quanto aos personagens, todos são apresentados de forma rápida, em pouco tempo desfila pelos nossos olhares os irmãos gêmeos, o Gato Risonho, a Lagarta, a Lebre Maluca, a Rainha de Copas, Rainha Branca, o Chapeleiro Maluco que recebeu atenção especial desde o início da divulgação da obra, também não é pra menos, interpretado pelo pupilo de Tim Burton, Johnny Depp, seu esquisofrênico personagem divide a cena com a protagonista e por vezes sustenta e dá ritmo ao filme, que, por vezes, fica arrastado e monótono, principalmente no início, talvez seja este um grande fator negativo no filme.

Destaco também a Rainha Vermelha, Helena Bonham Carter, que traz um dinamismo e consegue arrancar várias risadas com sua frase preferida: cortem-lhe a cabeça. Anne Hathaway tem uma participação pequena comparada aos demais, porém, consegue atuar com tamanha leveza que faz de sua Rainha Branca uma personam elegante no ponto.
Na boa, classificamos esta obra com 3 estrelas, tendo em vista a falta de carisma da protagonista que dá título ao filme, interpretada pela novata, Mia Wasikowska; uma fotografia pesada "a la Burton", esperávamos mais cores e não foi isso que conferimos, tons esfumaçados e sombriados, ah, muitas olheiras, lembramos de "A noiva cadáver". Mas ainda sim é uma boa pedida!!!

Vale ressaltar que Alice vem bombando nos E.U.A. e promete destronar o nosso "Chico Xavier" que está a 3 semanas consecutivas na liderança das bilheterias nacionais, nem mesmo a aventura em 3D "Como treinar seu dragão" conseguiu derrubá-lo, vamos aguardar e conferir.

Fica ae a nossa dica, até nossa próxima dobradinha.

Marcus Lyra e Wagner Robert

Um comentário:

  1. Ontem fui tambem assistir Alice.. tive de ficar na escada, não havia espaço no cinema, não via isso desde Matrix!
    Maravilhoso, divertido, e em 3D melhor ainda!

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