28 de abril de 2010

Frost vesus Nixon


Frost: - está dizendo que o presidente pode fazer algo ilegal?

Nixon: - estou dizendo que, quando o presidente faz, não é ilegal.

Frost: - me desculpe? o quê?

Este impressionante diálogo entre os personagens David Frost e o Presidente americano Richard Nixon já valeria a conferida nesta produção de 2008 (disponível em DVD).

Baseado na peça homônima de Peter Morgan (roteirista de A Rainha), o longa retrata a entrevista entre o apresentador britânico David Frost e o presidente Nixon, que acabara de renúciar o cargo pelo envolvimento no escândalo de Watergate onde o mesmo teve participação em uma operação ilegal contra seu adversário na campanha para a reeileição. Durante a campanha eleitoral, cinco pessoas foram detidas quando tentavam fotografar documentos e instalar aparelhos de escuta no escritório do Partido Democrata, sendo comprovada a participação direta do até então governante repúblicano.

Confesso que não gosto da temática política em filmes, ainda mais a respeito deste caso que ocorreu na década de 70, onde eu nem havia nascido. Mas quando assisti ao trailer, que finalizava com o diálogo acima, minha curiosidade falou mais alto. A obra é um verdeiro show de três elementos básicos: Direção, roteiro e interpretação. Se tratando de direção, pensei que o premiado Ron Howard havia chegado no limite de sua capacidade com Uma Mente Brilhante. Engano. O diretor mostra que tem muito mais a produzir conduzindo esta obra com tamanha maestria que, um filme que poderia se tornar vagaroso e arrastado, em suas mãos se torna dinâmico, energético e instigante do início ao fim. O filme chega a ser descontraído. A respeito do roteiro, o elogiado Peter Morgan não deixa por menos. Os diálogos são imperdíveis. A entrevista em torno do qual o filme se baseia é retratada de forma interessante, como uma luta de boxe, um verdadeiro duelo.


Quanto a interpretação, o filme se consagra como um dos melhores da década. Frank Langella como Nixon está impagável. Atua de tal forma que, caso tudo o mais falhasse, ele por si só sustentaria a produção. Indicado ao oscar pelo papel (o filme teve 5 indicações), me levo a lamentar o fato de Sean Pean ter ganho o prêmio por Milk (já tinha um por Sobre Meninos e Lobos carambolas). Mas, se tratando da Academia...
Outro exelente é Michael Sheen (o Tony Blair de A Rainha) , fazendo o entrevistador. Este, é claro, parece propositalmente intimidado com a grandeza de Langella . Podemos esperar deste uma carreira muito promissora. Os coadjuvantes Kevin Bacon, Oliver Platt, Sam Rockwell e Matthew Macfadyen (mocinho de Orgulho e Preconceito, ótimo e quase irreconhecível) completam a obra.

"Uma épica batalha pela verdade" dizia um dos pôsteres da produção. O filme trata de mostrar como foi dramática a situação pela qual os americanos passaram com tal líder. Uma nação modelo, referência, sendo flagrada em jogo de corrupção, de abuso de poder. Quando Nixon renunciou ao cargo, em nenhum momento confessou, muito menos se desculpou, pelo fato ocorrido. A entrevista relatada no longa era a única chance de obter uma confissão e, assim, fazer justiça a muitos cidadãos americanos frustrados e decepcionados. Frost/Nixon encontra seu contexto nos dias atuais desta forma, na busca pela justiça, na possibilidade da mídia como um veículo benéfico, um instrumento da verdade.

Um filme 5 estrelas! Uma boa dica!


Marcus Lyra

27 de abril de 2010

Sonhos Roubados

Olá!!! É com muita satisfação que início este post pra dividir com vocês a super estréia brasileira da semana, o novo filme de Sandra Werneck (Cazuza, 2004), traz agora uma obra de ficção, com vocês "Sonhos Roubados"

Sinopse: Adaptação do livro "As Meninas da Esquina", de Eliane Trindade, que fala sobre jovens garotas ameaçadas pela prostituição e o abuso sexual. Jéssica, Sabrina e Daiane são meninas que vivem na periferia de uma grande cidade, têm seus sonhos roubados pela miséria e violência e o sexo, como meio de sobrevivência.

Quero destacar a trilha sonora do filme, logo de início tem Maria Gadú, em uma canção que parece um lamento, costurando as cenas do filme na comunidade, em seguida toca um pancadão, bem carioca, nossa, o peito fica apertado, enfim, transmite uma grande emoção, e o que falar da letra, "...o meu desejo, ninguém vai roubar", é a frase típica do povo brasileiro, que não desiste, que sofre, que luta, que corre atráz, que sorri sem nem ter dente, que quer ser feliz, problemas temos todos, mas, depende de nós fazer a diferença, é muito bacana ver isso retratado na telona. Vale registrar que a trilha do filme fica por conta de Fael Mondego, Fábio Mondego e Marco Tommaso.

Sandra aborda os temas no filme de maneira madura, não tem nada a ver com "Cidade de Deus" ou "Central do Brasil", tem novidade, não é mais do mesmo. Assim, se posso dizer algo não tão bom no filme é o excesso de palavrões e as cenas de sexo, mas, como fazer um filme sobre a prostituição sem ter sexo? Enfim, poderiam ser mais de insinuação e não tão explícitas e tal, mas enfim...

Com Nanda Costa no trio protagonista, e já recebeu o prêmio de melhor atriz do Festival do Rio, e as novatas Kika Farias, Amanda Diniz, dão seu recado direitinho. Mas vamos falar de gente grande, Marieta Severo, Nelson Xavier, diga-se de passagem que fase no cinema, Silvio Guindane, Zezeh Barboza, Angelo Antônio, que elenco.

Bom, desde já, este é o meu preferido pra representar o Brasil no oscar 2011, pronto falei, pode ser meio precipitado mas, me excita ver o cinema nacional nesta qualidade. Com um roteiro acertado, direção primorasa, e a trilha sonora, ah!!! a trilha sonora é o maior destaque na trama, total!!!

Por tudo isso aqui apresentado, qualifico com 4 estrelas, e digo, vai na minha, vá ao cinema, que você só vai se dar bem, acredite no cinema nacional. Desta vez não vou fechar o post com trailer do filme, e sim com o clipe da música tema do filme.

Fica ae a dica, até nosso próximo post!

Wagner Robert


23 de abril de 2010

Alice no País das Maravilhas

Olá, e ai tudo na mais perfeita ordem? Espero que sim, hoje vamos trazer algo inédito, um post feito a 4 mãos, duas visões. Espero que seja tão agregador quanto foi para nós, com vocês e para vocês Wagner Robert e Marcus Lyra em "Alice no País das Maravilhas".

O que dizer deste filme? Bom, de fato não conseguimos ver ou perceber onde ficou "o País das Maravilhas", estavamos cheios de expectativas e nos frustou um pouco não conseguir pegar uma sessão em 3D (depois falamos sobre a falta de salas), nos restou as salas 2D (salas comuns), achamos até melhor, pois, acabamos vendo o filme sem firulas e podendo focar na atuação, roteiro e direção.

Assim, é um filme com muitas mensagens "adulta e cabeça", se fossemos criança acharíamos um porre, como não poderia ser diferente Tim Burton deixa clara sua marca, nos remetendo "A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça" e "O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet", ficamos nos perguntando se caberia a Alice, uma menina meiga e doce que ao adormecer embarca no Pais das Maravilhas, ele descontrói tudo e cria a estória dentro da estória, quase rebatizamos o filme pra "Deu a louca na Alice", rs.

Uma grande sacada do Diretor foi a de abordar uma segunda visita de Alice, treze anos após a sua primeira ida, agora adolescente, a menininha loura cresce, e o que ela pensava ser O Pais das Maravilhas, nesse retorno tem outra visão, passando a entender os conflitos, com isso, cai de cabeça em uma viajem de auto-descobrimento e crescimento pessoal.
Quanto aos personagens, todos são apresentados de forma rápida, em pouco tempo desfila pelos nossos olhares os irmãos gêmeos, o Gato Risonho, a Lagarta, a Lebre Maluca, a Rainha de Copas, Rainha Branca, o Chapeleiro Maluco que recebeu atenção especial desde o início da divulgação da obra, também não é pra menos, interpretado pelo pupilo de Tim Burton, Johnny Depp, seu esquisofrênico personagem divide a cena com a protagonista e por vezes sustenta e dá ritmo ao filme, que, por vezes, fica arrastado e monótono, principalmente no início, talvez seja este um grande fator negativo no filme.

Destaco também a Rainha Vermelha, Helena Bonham Carter, que traz um dinamismo e consegue arrancar várias risadas com sua frase preferida: cortem-lhe a cabeça. Anne Hathaway tem uma participação pequena comparada aos demais, porém, consegue atuar com tamanha leveza que faz de sua Rainha Branca uma personam elegante no ponto.
Na boa, classificamos esta obra com 3 estrelas, tendo em vista a falta de carisma da protagonista que dá título ao filme, interpretada pela novata, Mia Wasikowska; uma fotografia pesada "a la Burton", esperávamos mais cores e não foi isso que conferimos, tons esfumaçados e sombriados, ah, muitas olheiras, lembramos de "A noiva cadáver". Mas ainda sim é uma boa pedida!!!

Vale ressaltar que Alice vem bombando nos E.U.A. e promete destronar o nosso "Chico Xavier" que está a 3 semanas consecutivas na liderança das bilheterias nacionais, nem mesmo a aventura em 3D "Como treinar seu dragão" conseguiu derrubá-lo, vamos aguardar e conferir.

Fica ae a nossa dica, até nossa próxima dobradinha.

Marcus Lyra e Wagner Robert

Estréias da Semana

As estréias desta sexta prometem, com 5 títulos entrando em cartaz, tem opções pra todo mundo, tem aventura, drama, animação e comédia, destaque total pra Alice no país das maravilhas, mais uma parceria de Tim Burton e Johnny Depp, vale ressaltar a chegada do novo filme de Sandra Werneck, diretora do filme "Cazuza", é o cinema nacional querendo mostrar suas forças, isso ai, vamos que vamos, seguem abaixos a sinopse e o elenco, basta conferir, escolher, ver os horários e boa sessão!

Alice no País das Maravilhas (Aventura)
Sinopse: Alice (Mia Wasikowska), ao 17 anos, vai a uma festa vitoriana e descobre que está prestes a ser pedida em casamento perante centenas de socialites. Ela então foge, seguindo um coelho branco, e vai parar no País das Maravilhas. Lá conhece personagens como os irmãos gêmeos Tweedle-Dee e Tweedle-Dum, o Gato Risonho, a Lagarta, toma chá com a Lebre Maluca e o Chapeleiro Louco e participa de um jogo de cricket com a Rainha de Copas.
Elenco: Johnny Depp, Anne Hathaway, Mia Wasikowska, Helena Bonham Carter.
A Estrada (Drama)
Sinopse: Um evento cataclísmico atingiu a terra, devastando-a por completo. Milhões de pessoas foram erradicadas por incêndios, inundações, a energia elétrica se acabou e outras morreram de fome e desespero. Um pai e seu filho resolvem partir em uma longa viagem pela América destruída, em direção ao oceano, em uma épica jornada de sobrevivência nesse mundo pós-apocalíptico.
Elenco: Viggo Mortensen, Robert Duvall, Charlize Theron, Kodi Smit-McPhee, Garret Dillahunt, Guy Pearce.
Sonhos Roubados (Drama)
Sinopse: Jéssica, Sabrina e Daiane sonham como jovens de qualquer lugar do mundo. Moradoras de um bairro pobre da periferia do Rio de Janeiro, eventualmente se prostituem para sobreviver e satisfazer seus desejos de consumo. Mas, mesmo nesse quadro de absoluta incerteza e total falta de horizontes, elas teimam em amar, se divertir e sonhar com um futuro melhor.
Elenco: Nanda Costa, Kika Farias, Amanda Diniz , Nelson Xavier, MV Bill, Marieta Severo, Ângelo Antônio, Lorena da Silva, Daniel Dantas, Zezeh Barbosa, Silvio Guindane.
Lissi no Reino dos Birutas (Animação)
Sinopse: A Imperatriz Lissi e seu marido Franz são o casal ideal num mundo maravilhoso. Lá tudo é perfeito. Dinheiro, festas e até bombons de chocolate para jogar golfe. Até que nuvens escuras se formam no alto das montanhas: o Abominável Homem das Neves faz um pacto para se salvar: ele deverá raptar a Princesa Lissi.
Mais que o Máximo (Coco)
Sinopse: Aos 40 anos de idade, Coco é um exemplo de sucesso. Há 15 anos, imigrou para a França sem um centavo, e agora, graças à invenção de uma água vibrante, tornou-se um rico empresário. Mas sua grande recompensa ainda está por vir: o Bar Mitzvah de seu filho Samuel, daqui a seis meses. Por isso, ele concentra todas as suas energias na organização do que considera o evento nacional do ano.
Elenco: Gad Elmaleh, Pascale Arbillot, Jean Benguigui, Manu Payet, Ary Abittan, Daniel Cohen, Noémie Lvovsky, Gladys Cohen.

Fica ae a dica, até nosso próximo post!

Wagner Robert

22 de abril de 2010

Amy Adams

Olah, e ai, tudo na mais perfeita ordem? Espero que sim!!! É com muita satisfação que trago pra nossa conversa de hoje uma atriz muito promissora, e que já vem mostrando a que veio, vamos falar da Queridinha da Meryl Streep, que já chegou até pedir papéis pra ela, estou falando de Amy Adams.

Vamos aos trabalhos, Amy é uma linda e jovem atriz que nasceu em Vicenza, Itália, tem 35 anos, e seu primeiro título no cinema vem do ano de 2000, isso mesmo, uma carreira em crescimento, já possui 2 indicações ao Oscar, as duas na categoria coadjuvante, a primeira em 2006 com o filme "Retratos de Família" e a segunda por "Dúvida" na edição de 2009, foi neste trabalho que Meryl se encantou por seu trabalho e acreditando nisso, a convidou pra participar da comédia "Julie & Julia", fazendo uma deliciosa dobradinha, embora neste título elas não se encontrem, a dinâmica do filme é muito agregadora, ficou, inclusive, a expectativa dela receber sua 3ª indicação, que acabou não se confirmando.

Mas quero aqui ressaltar seu melhor trabalho até aqui, ou melhor, seu trabalho mais consistente, "Dúvida" de 2008, Amy está perfeita, com sua Irmã James, a doce e pacata religiosa que vive assombrada pela seca e amarga Irmã Aloysius (Meryl Streep), na obra ela vai ser perseguida pela dúvida da suspeita de pedofilia do Padre Flynn (Philip Seymour Hoffman). Quase confirmou a indicação ao Oscar, se não fosse por Penelope Cruz e sua Maria Helena em "Vicky Cristina Barcelona".

Aqui abro espaço para sua nova obra, "Leap Year", ainda sem título no Brasil, mas deve ser algo como "Ano Bissexto", neste filme Amy deixa de lado um pouco os filmes conceituais e embarca em uma gostosa e agradavel comédia romântica, trazendo a história de Anna que viaja para Dublin para pedir o namorado em casamento, no dia 29 de fevereiro de um ano bissexto, data na qual, segundo a tradição irlandesa, o homem é obrigado a aceitar o pedido, esse é o ponta-pé inicial desta deliciosa história, Amy com essa carinha meiga, desconserta qualquer um, confesso que não resisto aos seus olhinhos azuis marejados, são de cortar o coração, enfim, sou suspeitíssimo pra falar desta atriz, mas fiquem atentos, "Leap Year", ainda sem data de estréia no Brasil promete movimentar os cinemas, classifico esse com 3 estrelas.

Uma rápida passada por sua filmografia traz ainda "Prenda-me Se For Capaz" (2002) - Brenda Strong, "Retratos de Família" (2005) - Ashley Johnsten, Jogos do Poder (2007) - Bonnie Bach, Encantada (2007) - Giselle, Vida Num só Dia, A (2008) - Delysia, Noite no Museu 2, Uma (2009) - Amelia Earhart, dentre 18 títulos, desta, que está se tornando a Queridinha da América.

Fica ae a dica e confiram Amy Adams, terão uma grata surpresa!

Wagner Robert

20 de abril de 2010

Eva Cassidy


Algumas histórias precisam ser contadas e passadas adiante pra que não caiam no esquecimento, minha intensão ao escrever essa postagem é simplesmente essa, falar dessa grande cantora que infelizmente não teve tempo de receber o seu verdadeiro valor, mas, como Deus sabe o que faz hoje temos um grande material dela disponivel e pronto pra valorizar mos.

Não deixem de pesquisar e conhecer essa maravilhosa cantora: Eva Cassidy!

Eva Marie Cassidy nasceu em 2 de fevereiro de 1963. Embora fosse muito tímida, conquistou reputação local como intérprete de vários estilos musicais: jazz, blues, folk, gospel e pop music. Dona de uma voz de grande expressão e controle, interpretava cada canção de maneira única. Em 1996, ao morrer vítima de câncer, Eva Cassidy ainda era praticamente desconhecida fora de Washington, e Maryland onde vivia, Mas a morte não encerrou sua trajetória musical. Em Entrevista sobre o lançamento de seu álbum American Tune, de 2003, o jornal inglês Daily Telegraph[1] se referiu a ela como protagonista da "mais memorável carreira póstuma da história da música pop".

Eva cresceu na pequena cidade de Bowie - Washington DC, Com um dom nato para harmonia, Eva aprendeu a tocar violão com seu pai e, juntamente com seus irmãos, integrou uma banda que se apresentava em reuniões familiares e festas escolares. Deixou de se apresentar com o grupo em razão de sua timidez.

Ao cursar o Ensino Secundário, se interessou por atividades artísticas e pela defesa dos direitos das minorias raciais. Nunca teve grande interesse em praticar ou acompanhar esportes e pouco namorava. Demonstrava também pouca ambição profissional. Nessa época, ela se integrou como cantora a uma banda local chamada Stonehenge. Aos 18 anos, Cassidy iniciou sua carreira profissional, cantando e tocando violão na banda Easy Street, que se apresentava em casamentos, festas corporativas, bares com música ao vivo, executando vários estilos musicais.

Durante os anos 80, Eva Cassidy se apresentou com várias bandas.

Em 1990, Biondo e Cassidy criaram a Eva Cassidy Band, que se apresentava regularmente na região. Seu talento foi reconhecido localmente e, em 1993, Cassidy recebeu dois prêmios Wammie da comunidade musical de Washington, nas categorias Female Vocalist Roots/Traditional R&B e Vocalist Jazz/Traditional.

Finalmente, em janeiro de 1996, Cassidy gravou seu primeiro álbum solo - Live at Blues Alley. Em julho do mesmo ano, Eva foi diagnosticada com melanoma, já com metástases. Sua saúde piorou rapidamente e ela morreu em 2 de novembro com apenas 33 anos de idade.

Apesar de exibir tantas qualidades, Eva nunca conseguiu um contrato com gravadoras. O principal obstáculo foi sempre sua recusa a ser enquadrada em um gênero musical específico.

Mas a morte não encerrou sua trajetória musical. No começo de 2001, após um trabalho de divulgação da rádio BBC, o álbum Songbird alcançou o 1º lugar em vendagem na Grã-Bretanha. Os álbuns lançados postumamente já venderam mais de 4 milhões de cópias.

Em entrevista à uma apresentadora de rádio, após ouvir a versão de Eva Cassidy para sua música Fields of Gold, Sting se comoveu ao ouvir uma voz tão pura e expressiva, e ficou feliz ao ver o talento da cantora ser reconhecido internacionalmente.








O álbum Songbird também conquistou uma legião de novos fãs para Eva em outros países da Europa e nos Estados Unidos e parte da América do Sul.

Desde então várias músicas gravadas por Eva têm sido utilizadas em trilhas sonoras de filmes como (Simplesmente Amor, Encontro de Amor, entre outros) e séries de televisão (Dawson's Creek, Smallville, etc).








Minha dica de hoje é essa, relembrar Eva Cassidy e mostrar seu trabalho a quem não conhece.

Até nosso próximo post.

Willy Barcellos.

19 de abril de 2010

John Cusack

John Cusack (John Paul Cusack), nascido em 28 de Junho de 1966, estadunidense, é um dos atores americanos mais ecléticos, dinâmicos e talentosos de sua geração. Seus filmes variam de um drama à uma comédia, de um suspense ou thriller à um romance. Iniciou sua carreira em produções como a clássica comédia adolescente Gatinhas e Gatões de 84, mudando para produções mais sérias como Conta Comigo, diferenciando de gênero a cada filme, conquistando a cada atuação papéis importantes.

Em tão pouco tempo, de mero coadjuvante à protagonista, Cusack subia degraus, tendo a honra de ser dirigido por ninguém menos que Clint Eastwood em Meia-Noite no Jardim do Bem e do Mal, passando a contracenar com nomes consagrados como Gene Hackman e Dustin Hoffman em O Júri, com Morgan Freeman em O Contrato, alcançando sempre boas críticas com trabalhos pequenos, mas que agradavam, até alcançar o status de ator classe A que possui hoje. Chegando a realizar comédias românticas ao lado da "queridinha da américa" Júlia Roberts e atualmente se transformando em astro de superprodução como no recente 2012.


O fato é que o ator hollywoodiano possui um carisma tão grande que seus personagens conseguem nos cativar logo nos primeiro minutos de filme. Sempre optando por papéis onde geralmente seus personagens são homens simples, humanos, John sempre foi convincente com pouco, não necessitando de atuações "mirabolantes" para marcar presença.





Deixo aqui uma lista de 8 filmes para que você possa conferir e se entreter com variados gêneros. São esses:

Alta Fidelidade: Comédia cult que aborda relacionamentos entre paixão, amizade e o hobby pela música. Jack Black surge como o hilário ator de comédia que se tornou. Imperdível.

Escrito nas Estrelas: Mostra a fase "comédia romântica" do astro. Faz par com a simpática Kate Beckinsale. Indico também Procura-se um Amor que Goste de Cachorros onde são abordados os relacionamentos via internet, com Diane Lane (muito bacana).

Identidade: Nunca curti tanto o gênero "suspense pscicológico" quanto neste onde temos um John Cusack misterioso preso num hotel por uma tempestade com um grupo de pessoas que "coincidentemente" fazem aniversário no mesmo dia. O clássico Psicose é reinventado.

1408: A obra de terror de Stephen King ganha uma adapatação fascinante onde Cusack vive um homem cético, que vive para desmentir certas atividades paranormais até ser confrontado por uma. Suspense imperdível.

Ensinando a Viver: Gostei e me comovi tanto com este filme que gostaria de fazer um post só dessa obra! Aborda relacionamento entre pai e filho, neste caso, o garoto é adotado. Fantástico.

O Júri: Drama jurídico com ninguém menos que Gene Hackman, Dustin Hoffman e Rachel Weisz. Minha visão sobre o júri nunca mais foi a mesma. Show!

Quero Ser John Malkovich: Você já desejou ser outra pessoa? Nesta genial (e maluca) comédia dramatica John Cusack quer ser (literalmente) John Malkovich. Criativo e virou cult. Cameron Diaz (foto) está sensacional.

Obs.: A Ressaca é o nome do novo filme dele. Uma comédia prevista para 4 de junho aqui!


Fica ae a dica!

Marcus Lyra

17 de abril de 2010

O Guardião de Memórias

O Guardião de Memórias é um romance escrito pela autora americana Kim Edwards. O livro ficou em primeiro lugar na lista de mais vendidos do New York Times depois foi adaptado para o cinema, não chegou por aqui e logo depois o filme foi transformado em minisérie e exibido pela Lifetime Television.

Gosto muito do tema, que é 'preço de nossas escolhas'. Quantas vezes fazemos escolhas que mudam totalmente o rumo de nossas vidas e quantas dessas escolhas fizeram com quem pagássemos preços (ás vezes) muito altos?

David Henry é um ortopedista recém casado com Norah Henry, e ambos estão às vésperas do nascimento do filho. Uma nevasca repentina obriga David a realizar o parto de seu próprio filho com a ajuda de sua fiel assistente, Caroline Gill, em seu consultório. Durante o parto, David descobre que, na verdade, terá gêmeos. O primeiro a sair, Paul, é um bebê normal. O segundo bebê, em contrapartida, é Phoebe, uma menina portadora da síndrome de Down. Ao lembrar-se de sua infância com sua irmã, que sofria do mesmo mal, David decide entregar sua própria filha para a enfermeira e pede que ela a leve para a adoção. Contudo, escolhe não contar para a mulher. Ao invés disso, ele a diz que o segundo bebê nasceu morto. A enfermeira Caroline, por sua vez, sente-se de certa forma tocada pelo bebê e resolve criá-lo sozinha. Nas próximas décadas, Caroline se dedicará a prover uma vida decente e sem preconceitos para Phoebe, enquanto que o caos se forma na família Henry: David sente-se culpado pelo segredo que guarda e fica obcecado por fotografias. Norah se submete a uma vida de álcool e pequenas traições, para superar a suposta perda da filha. E, no meio dos constantes desentendimentos dos pais, Paul cresce incompreendido e rebelde. Seu sonho é estudar música em Juilliard, a contragosto de David, que superestima as habilidades do filho no basquete e espera uma profissão mais estável para o filho. Enquanto isso Phoebe se desenvolve, estuda música, trabalha e tem uma vida normal, mesmo sofrendo da sindrome de down. O desfecho da história é surpreendente e emocionante, mas não posso contar aqui, rsrsr!

O filme é bom, mas bem menos interessante do que o livro, porém, se você anda sem tempo, vale a pena alugar e assistir com a família.

Dica de leitura e de video da semana: O Guardião de Memórias.

Até nosso próximo post.

Willy Barcellos

Lady Gaga











Será Lady Gaga é a substituta de Madonna no mundo da música? Muitos afirmam que sim, eu tento ser ponderado e esperar um pouco mais pra obter essa resposta, mas o que sei é que Gaga é uma artista muito jovem e com um conteúdo artístico que Madonna nem sonhava ter aos 22 anos, posso falar também que Gaga tem voz, não como Beyonce nem Christina Aguillera, mas, tem mais que Madonna. Dona de uma inteligencia assustadora a artista consegue ser um objeto de multimidia completo, uni arte, moda e música em seu estilo.

Acho que ela tambem tem algo que as pessoas ainda não se deram conta, Lady Gaga é FEIA, muito feia, dona de uma aparência de criança assustada, corpo esmilinguido e cabelo ralo. Saber aproveitar isso sem se tornar uma caricatura viva é uma de suas grandes sacadas, cara pintada, perucas e roupas pra lá de psicodélicas, La Gaga está ai, com seus dois cds lançados no mesmo ano, e dando a luz á um álbum remixe que ja já chega as lojas.

Eu defino da seguinte forma: não temos mais espaço pra "divas" pós madonna, tipo ritney, Ashanti, Anahi, Kelly Clarkson, etc. Eu poderia colocar o alfabeto inteiro aqui com nomes de "Almost Divas", mas não temos tempo pra isso e nem elas merecem ser citadas nesse blog, mas temos espaço (no blog e na mídia) pra tudo o que é bom, o que é novo e o que tem conteúdo, portanto Lady Gaga chega trazendo isso, uma cantora de música Pop/eletrônica boa, com conteúdo músical, com conteúdo artístico e com cara de coisa nova. Chega de Divas dando seus agudos e batendo os dedos no microfone, Mariah já provou que isso não funciona! É hora de experimentar o NOVO e o novo chama se LADY GAGA.

Willy Barcellos


Abaixo coloquei trechos da biografia da cantora que estam disponíveis no site da MTV!


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Stefani Joanne Angelina Germanotta nasceu em 28 de março de 1986, na cidade de Nova Iorque, mais precisamente na ilha de Manhattan, filha mais velha de um casal ítalo-americano. Com 11 anos de idade, Gaga deveria ser mandada para a Juilliard School em Manhattan, como planejaram seus pais, mas ao invés disto foi para o Convent of the Sacred Heart, uma escola católica privada. Aprendeu a tocar piano aos 4 anos de idade, compôs sua primeira balada aos 13 e mais tarde já fazia apresentações. Aos 17 anos de idade ganhou admissão na escola de artes da Universidade de Nova Iorque Tisch. Lá, ela estudou música e aperfeiçoou sua habilidades de compor ao escrever dissertações e artigos analíticos focando em assuntos como arte, religião, e organização sócio-política. Gaga se retirou da escola depois para focar-se em sua carreira musical.

Quando era mais nova, LADY GAGA cantava, acompanhada por seu pequeno gravador, os sucessos de Michael Jackson e Cyndi Lauper e delirava nos braços do pai ao som dos Rolling Stones e dos Beatles. A mesma criança precoce que dançava em torno das mesas em chiques restaurantes do Upper West Side, usando pães palito como batom, e receberia inocentemente a nova babá que vestida com nada menos que a roupa de sua festa de aniversário.

Não é de se estranhar que a menina vinda de uma típica família italiana tenha-se tornado na exibicionista e talentosa cantora/compositora que é atualmente: LADY GAGA.

“Sempre gostei de pop, rock e teatro. Quando descobri Queen e David Bowie foi quando tudo fez sentido para mim e percebi que podia reunir as três coisas”, comentou GAGA, que se inspirou em uma das canções do Queen – ‘Radio GAGA’ – para se batizar e que tem nas estrelas rock Peggy Bundy e Donatella Versace os seus ícones de moda. “Olho para estes artistas como ícones de arte. Não se trata só da música. Tem a ver com a interpretação, a atitude, o visual. É tudo E é aí que eu vivo como artista, é isso que quero alcançar.”

“O meu objetivo enquanto artista é trazer ao mundo discos pop de uma forma interessante”, confessou LADY GAGA que compôs todas as suas músicas, melodias e realizou grande parte do trabalho com sintetizadores em seu disco: THE FAME. Nele é como se GAGA dividisse o álbum em duas partes dance-pop – uma eletro-pop e outra rock, burlesca, com uma pitada de Disco – e enchesse generosamente as taças de Martini do mundo para embebedar a todos com sua Fama. “THE FAME é sobre como qualquer um poderia se sentir famoso”, explica. “A cultura Pop é arte. Odiar o pop não faz as pessoas parecerem cool, então eu abracei isso e você pode ouvi-lo em todo meu disco. Eu quero convidar a todos para a festa. Eu quero que as pessoas se sintam parte desse estilo de vida.

A primeira faixa do CD é também o primeiro single, ‘Just Dance’, que toma conta da pista de dança com sua vibração animada. Assim como para a igualmente grudenta ‘Boys Boys Boys’, GAGA não se importa de usar suas influências na manga. "Eu queria escrever a versão feminina de ‘Girls Girls Girls’ do Motley Crue, mas sob a minha ótica. Eu queria escrever uma canção pop que roqueiros gostassem!"

‘Beautiful Dirty Rich’ resume sua época de auto conhecimento, vivendo no Lower East Side experimentando drogas e a vida noturna. "Aquela época e aquela música eram só eu tentando entender as coisas", explica GAGA. "Uma vez que eu peguei as rédeas da minha vida artística, eu me apaixonei por isso muito mais do que a vida de festas." Numa primeira audição, ‘Paparazzi’ pode parecer uma canção de amor às cameras, e de uma maneira geral honestamente, LADY GAGA brinca "de um lado É sobre adorar os paparazzi e desejar a fama. Mas não é pra ser levado totalmente a sério. A canção é sobre a obcessão que as pessoas têm por essa idéia, mas também é sobre querer um cara que te ame e o sofrimento de poder ter sucesso, ou amor, ou os dois.".

GAGA mostra sua paixão por músicas de amor em faixas mais leves como a influenciada pelo Queen ‘Brown Eyes’ e a canção doce de fim de relacionamento ‘Nothing I can Say (eh eh)’. “Brown Eyes é a faixa mais vulnerável do álbum", ela explica. "'Eh Eh' é a minha música pop simplesmente sobre encontrar alguém novo e terminar com o namorado antigo".

Em sua nova turnê desse album, os fãs podem esperar um tratamento ainda melhor do que de suas aclamadas apresentações no Lollapalooza e Winter Music Conference: "Esse novo show é uma versão de alta costura da minha performance “feita à mão” dos anos passados. É mais afiada, mas alguns dos meus elementos favoritos dos meus antigos shows – os globo de espelhos, as calças apertadas, lantejoulas e salto alto – estarão lá. Apenas mais agressivos e mais conceitual, com uma visão de uma performance de pop art".

Já faz algum tempo que um novo artista pop entrou pro show business da forma antiga, conquistando seu lugar com apresentações em boates e auto-promoção. Essa é uma estrela ascendente do pop que não foi escolhida num casting de modelos, não nasceu numa família famosa, ganhou um reality show ou surgiu de algum seriado de TV. "Eu fiz da forma que deve ser. Eu toquei em cada boate de NY, e eu bombei em cada uma, e detonei em cada uma e me encontrei como artista. Eu aprendi como sobreviver como artista, ser verdadeira, como falhar e como descobrir quem eu era como cantora e performer. E eu trabalhei muito."

GAGA ainda completa com uma piscadinha, "E agora, eu só estou tentando mudar o mundo um pouquinho de cada vez."

Essa é Lady Gaga!

Até o nosso próximo post.

Willy Barcellos.

15 de abril de 2010

Clássicos: A Felicidade Não Se Compra

Este post está meio nostálgico, meio "túnel do tempo", pois trata de uma obra de 1946. A Felicidade Não Se Compra (It´s a wonderful life no original) é o nome de um clássico que mais do que marcar uma época, marca (sem exagero algum) a vida de quem o assiste.

O longa conta a história de George Bailey, um homem que desde pequeno sempre foi prestativo, disposto a ajudar. Ainda jovem sempre mostrava solidariedade ao próximo, procurando o bem comum. Em uma noite, sendo já um homem de família, Bailey toma uma terrível decisão, a de tirar a própria vida (o motivo só é revelado na parte final). Com James Stewart (Janela Indiscreta, O Sol é Para Todos) numa interpretação tão natural e marcante fazendo o protagonista, o filme aborda a seguinte questão: Como seria a vida daqueles que nos cercam caso não existíssimos? Tal resposta será revelada por um inusitado anjo que é enviado à terra para tentar impedir que o personagem faça a escolha errada, fazendo-o enxergar como seria a vida de muitos sem ele.

Dirigido de forma genial pelo italiano e naturalizado americano Frank Capra (vencedor de nada menos que 3 oscars de melhor direção), a obra, embora em preto e branco (tenho certa resistência a filmes em PeB), está mais viva do que nunca. Sua mensagem de esperança é tão atual e urgente que ela não envelhece. O interessante é que este foi um daqueles injustiçados pela Academia, que o indicou a 5 categorias, não levando nenhuma. Mas o tempo acabou fazendo justiça, tanto que hoje o filme se encontra na lista das melheros obras cinematográfica de todos o tempos. Seria muita audácia minha tentar transmitir aqui a metade do que esta produção transmite.

Bom, esta é minha dica para aqueles que queiram se aventurar em assistir a um filme tão antigo, mas cuja mensagem é tão inovadora e renovadora. Aliás, sinto muita falta de uma mensagem tão positiva (não superficialmente como se vê) nos filmes de hoje a ponto de nos deixar tão renovados na nossa fé e esperança na vida. Quando o assisti pela 1ª vez uma convicção me foi passada: seja para quem e como for, a minha vida, a sua vida importa.


Marcus Lyra

14 de abril de 2010

Estréias da Semana

Olá, vamos falar das estréias desta sexta-feira 16/04, contendo 3 obras nacionais entrando no circuito, totalizando 7 lançamentos, dá gosto de ver o cinema brasileiro se movimentando, temos Comédia Romântica, Drama, Animação, Comédia, Documentário Nacional, Drama de Guerra, enfim, tem pra todos os gostos, é só acompanhar abaixo as sinopses, escolher e ir ao cinema conferir, eu garanto, você vai encontrar uma boa opção, destaco esta semana o filme "As melhores coisas do mundo", drama estrelado por Denise Fraga e Fiuk, o Robert Pattinson brasileiro, e promete lotar as salas com adolescentes, mas vale a pena conferir e prestigiar o nosso cinema!, Fica ae as dicas, confira:

Caçador de Recompensas (Comédia Romântica)
Sinopse: Milo Boyd (Gerard Butler), um azarado caçador de recompensas recebe o emprego dos seus sonhos quando é designado a capturar sua fugitiva ex-mulher, a reporter Nicole Hurly (Jennifer Aniston). Ele acredita que o trabalho será dinheiro fácil, mas quando Nicole escapa para seguir a pista de um assassinato encoberto, Milo se dá conta de que nada é fácil entre ele e Nicole.
Elenco: Gerard Butler, Jennifer Aniston.
Zona Verde (Drama/Guerra)
Sinopse: Dois agentes da Cia descobrem pistas de armas de destruição em massa e um correspondente estrangeiro após sua missão.
» O orçamento foi de US$ 100 milhões.
» Terceira vez que Matt Damon é dirigido por Paul Greengrass, as duas primeiras foram em 'A Supremacia Bourne' e 'O Ultimato Bourne'
Elenco: Matt Damon, Jason Isaacs, Greg Kinnear, Amy Ryan, Brendan Gleeson, Antoni Corone.
As Melhores Coisas do Mundo (Drama)
Sinopse: Mano tem 15 anos, adora tocar guitarra, beijar na boca, rir com os amigos, andar de bike, curtir na balada. Um acontecimento na família faz com que ele perceba que virar adulto nem sempre é tarefa fácil: a popularidade na escola, a primeira transa, o relacionamento em casa, as inseguranças, os preconceitos e a descoberta do amor.
Elenco: Paulo Vilhena, Denise Fraga, Fiuk.

Mary e Max - Uma Amizade Diferente (Animação)
Sinopse: Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle, uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e Max Horovitz, um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com Síndrome de Asperger no caos de Nova York. Alcançando 20 anos e 2 continentes, a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida.
Elenco: Vozes na versão original de Toni Collette, Philip Seymour Hoffman, Eric Bana, Barry Humphries.

Rita Cadillac - A Lady do Povo (Documentário)
Sinopse: Os momentos mais importantes da vida e da carreira de Rita Cadillac, através de depoimentos, imagens inéditas e material de arquivo.
Elenco: Rita Cadillac, Rogéria, Drauzio Varella, Hector Babenco, Djalma Limonge Batista, Leleco Barbosa.

Fica ae a Dica, até nosso próximo post.

Wagner Robert

11 de abril de 2010

A Enseada

Olá, e ai tudo na mais perfeita ordem? Espero que sim!!! Vamos falar hoje de um filme que me fez pirar o cabeção por alguns momentos, não conseguia parar de pensar, pensar e pensar, dai resolvi trazê-lo para que possamos trocar uma idéia. Com vocês, o vencedor do Oscar de Melhor Documentário: "A enseada". O documentário expõe a dramática matança dos golfinhos em Taiji no Japão, em que aproximadamente 23 mil golfinhos são mortos anualmente.

Vamos aos trabalhos, o documentário mostra como os golfinhos são capturados, os bastidores sujos da política, a manipulação das informações, a censura, enfim, muita sujeira na indústria bilionária deste fofo animal. Tudo começou na década de 60 na tv americana com o seriado "Flipper, o Golfinho", o fascínio por eles começou a crescer em larga escala, mas até ai tudo bem, eis que surge TAIJI no Japão, é de arrepiar, uma falsa mensagem amistosa é impressa por todas as partes da cidade, de início temos a impressão que lá é realizado algum projeto de apoio e tal, assim como existe no Brasil o projeto Tamar, engano total, vamos conferir em seus 90 minutos toda a resistência imposta por um grupo de pescadores em conjunto com grandes grupos internacionais e governantes, tentando impedir que qualquer informação seja divulgada ao mundo.

Mas não foi o suficiente, associando-se a Psihoyos e à Oceanic Preservation Society, O'Barry decide então denunciar o sangrento massacre de golfinhos. Bom, por um momento tive de questionar, qual seria o problema com a caça, abatemos todos os dias vacas, frangos, peixes, qual seria a diferença? Está na maneira como isso vem sendo feito, na brutalidade, na covardia, além disso, vem ocorrendo um grande desequilibrio ambiental, não é informado o teor de mercurio que eles têm e com isso pode vir a causar câncer, por lá, inclusive, chegou a ser incluido no cardápio da merenda escolar das crianças japonesas, em seguida retirado.

Impressiona também a falta de informações sobre este tema na rede, a qual, não consta nada acerca do lançamento aqui, que deve se resumir aos DVDs, ao pesquisar, descobri que está disponivel uma versão on-line pra que possamos conferir esse grande absurdo que etá acontecendo, e digo mais, se você é sensivel, ama os animais, tem senso de humanidade, não assista, ou melhor assista, pois, vai despertar, assim como despertou em mim, uma grande vontade de divulgar e até mesmo lutar em favor dos fofuchos...

Vale ressaltar a garra, a coragem da equipe que se dispuseram a realizar esta obra, não consigo esquecer a cena da captura na enseada do Taiji relatada no filme, por isso tudo aqui apresentado, não vou economizar nas minhas estrelinhas, qualifico com 5. Deixo aqui a dica, melhor, vou além fica aqui o pedido pra que assistam, busquem informações, esse tema não pode ir pra debaixo do tapete, jamais!

Fica ae a dica, até nosso próximo post!

Wagner Robert

10 de abril de 2010

Renato Russo


Que ele está entre os grandes pensadores, poetas e compositores da nossa geração não se tem dúvida, que le foi polêmico, intenso e ousado em sua obra também não é novidade pra ninguém, mas nesses dias em que ele completaria 50 anos se estivesse vivo me peguei pensando o seguinte, o que teria acontecido se renato russo não tivésse morrido?

Bom, Legião urbana teria lançados mais uns 3 discos e teria se desfeito, coisa que já vinha acontecendo na época em que ele morreu;

nós teriamos hoje, pelo menos uns 4 cds de Renato em carreira solo, esses cds estariam recheados de letras poéticas como sempre, porém com um toque de maturidade, com mais amor à vida, já que ele estaria feliz ao lado de sua familia, vendo seu filho adulto e colhendo ainda até hoje os frutos da sua obra dentro e fora do Legião Urbana.

Renato nunca foi de valorizar qualquer coisa, então tenho certeza que ele não lançaria nenhuma música em parceria com Ana Carolina ou Jorge Vercíllo (nada contra esses dois grandes artistas, mas não são o tipo de cantores que ele valorizava quando era vivo e não seria diferente se ele estivesse aqui), talvez houvesse algo dele com, com Marisa Monte (com quem ele compôs a música "Soul Parsifal" pro álbum A Tempestade), com certeza existiria alguma canção composta em parceria com Marcelo Camêlo, alguma canção bem sentimental em parceria com Zélia Duncan e algum rock bem áspero com Pitty (que diga se de passagem é a única cantora que faz Rock de qualidade nos dias de hoje aqui). Pelo respeito adquirido nesses anos ele também ia acabar fazendo algo com Chico Buarque, que é outro grande poeta da nossa música. O Fato é que pensar nas possibilidades que a nossa música perdeu quando Renato se foi nos causa uma tristeza absurda, como ele mesmo disse, "É tão estranho, os bons morrem antes!", as mortes precoces de Renato e Cássia Eller causaram um desvio ingrime na cultura do Rock nacional, talvez se eles estivessem vivos nossa música estivesse mais ácida e verdadeira e menos fútil com suas bandas de médio talento.

Foi um percurso muito curto percorrido por ele em carreira solo, mas o peso desses trabalhos é absurdo, só quem conhece sabe do que estou falando!

Equilibrio distante é sem sombra de dúvida o melhor cd que tenho na minha coleção (que passa de 3.000 cds), é aquele filho preferido, que nossos olhos marejam de lágrimas ao ouvir sua voz, que nossos pêlos se levantam da pele diante da beleza, que fechamos os olhos e nos deixamos levar por sua energia. É uma obra de arte visual e auditiva!
O CD é lindo, a capa já emociona com desenhos do filho de Renato, Giuliano, o encarte por si só já seria um livro de luxo, com as obras de Michelangelo decorando as páginas, a imagem de Nossa Senhora na página com a letra de "Dolcissima Maria" é a imagem mais linda dela que já vi (e olha que conheço algumas), No Final a foto de renato em pé de perna cruzada fazendo cabo de guerra com 5 marmanjos sem camisa puxando do outro lado é no mínimo uma sátira à tanta porcaria que as pessoas fazem tanta força pra construir enquanto alguns poucos talentosos fazem sem se esforçar. O cérebro vencendo os músculos.
As canções... nossa que cd, dificil falar dessas canções tão ímpares! Renato já vinha com esse projeto de lançar um cd em italiano e levou à sua gravadora da época EMI, foi enviado por ela pra itália onde se aprofundou na música Italiana, ao chegar de viagem, se reuniu com alguns músicos que ja conhecia de antigos trabalhos da Legião Urbana e convidou Carlos Trilha pra ser seu produtor, tecladista, arranjador e pianista, foi a junção perfeita. As canções tem arranjos maravilhosos com cordas docemente bem conduzidas! É com certeza o melhor trabalho de Renato e é uma lástima que o destino nos tenha privado de ter novos trabalhos com o mesmo brilho e conteúdo de Equilíbrio Distante.

O trabalho solo do artista anterior a esse foi "The Stonewall Celebration Concert" onde o cantor, interpretava grandes clássicos da música americana, alguns nem tão clássicos assim como é o caso de "Miss Cellie's Blues" (trilha do filme "A Cor Púrpura) e Cherish (de Madonna). Na verdade esse álbum serve mais pra mostrar o gosto raro que Renato tinha por canções de qualidade, é um álbum eclético porém totalmente aproveitável porque todas as canções são muito bem desenvolvidas com ótimos arranjos e a voz do cantor está ainda melhor nessas canções.

Então, já que não vivemos de sonho, temos que acordar e ver que nosso ídolo não está mais aqui e ao invés de ficar viajando imanginando as parcerias e as canções que ele teria feito se não tivésse morrido, o melhor a fazer é pegar o nosso "The Stonewall Celebration Concert" e nosso "Equilíbrio Distante", fechar os olhos e simplesmente sentir sua presença!

Pra quem não conhece o álbum Equilíbrio Distante, por favor, ñ faça isso, busque agora e ouça é imperdivel, uma experiência simplesmente extraordinária.

Viva Renato Russo!

Willy Duarte.