Querido John

Olá, tudo na mais perfeita ordem? Hoje trago pra nossa conversa o filme que desbancou Avatar no quesito bilheteria em seu final de semana de estréia nos E.U.A., e chegou as telonas brasileiras na última sexta 07/05, com vocês “Dear John”, vale ressaltar que essa proeza se deu por força do público feminino que totalizou 84% dos expectadores.

“Querido John” conta à história de um soldado dos EUA que se apaixona por uma universitária conservadora durante sua licença. Apesar de se encontrarem apenas esporadicamente, o casal mantém o contato por meio de uma enxurrada de cartas de amor.

Baseado no livro do escritor Nicholas Sparks, mesmo autor de 'Diário de uma Paixão' e 'Um Amor para Recordar', a direção fica por conta do Sueco Lasse Hallström (Sempre ao Seu Lado) daí podemos ter uma pequena noção do que promete este filme. Uma história açucarada com muito romance juvenil, dramas familiares e desencontros amorosos, a trama é bem simpática, impossível não torcer pela felicidade de John e Savannah.

A abordagem apresentada sobre o universo do soldado que abdica de sua vida pessoal para lutar em prol de seu país é feita de maneira correta, mas me parece uma questão pessoal e que diz respeito aos americanos, talvez se explique à maciça presença das mulheres nos cinemas, que devem ter filhos, maridos, namorados, parentes nesta situação. O filme traz uma bacana comparação de como são feitas as moedas e como são preparados os soldados, questões pessoais sobre a guerra à parte, me assusta esta leva de filmes sobre este tema, tivemos “Guerra ao Terror” grande vencedor do Oscar, agora este em uma nuance mais jovem, enfim, sinto como se estivessem mandando mensagens subliminares fazendo com que a cada filme pareça menos absurda a guerra, enfim, fica ai minha impressão... Temos ainda a relação de John para com seu pai, que parece ser autista, dando um sentido maior à história do soldado.

Na boa, há de se ter um pouquinho de paciência neste filme, um típico filme pra se ver naquela tardezinha fria de final de semana, risos, classifico este romance com pitadas de drama, com 2 estrelas.

Até nosso próximo post.

Wagner Robert