18 de novembro de 2010

Toy Story 3


Os brinquedos nunca foram tão bem retratados no cinema quanto em Toy Story. O primeiro da série foi lançado em 1995, sendo novidade no ramo da anição, já que praticamente os desenhos tradicionais é quem dominavam o gênero. Toy Story era 100% computadorizado, sem aqueles números musicais costumeiros nas animações Disney, portanto, era uma proposta totalmente diferente, e que acabou conquistando o público. Não só crianças, mas adultos passaram a curtir mais a animação. Com o tempo, os desenhos digitais passaram a galgar mais espaço. Hoje, poucos se arriscam num projeto tradicional. Como tudo na vida, a animação evoluiu.

Bem, como estava dizendo, acredito que nehuma outra produção foi tão feliz em tratar os nossos brinquedos tão bem quanto tratara a franquia da Disney/Pixar. Com tamanha criatividade e engenhosidade que a marca imprime em cada projeto, Toy Story trata de brinquedos que têm vida, sentimentos, que servem não só para divertir, mas que se divertem. Lançamento em DVD/Blu-Ray, em seu terceiro (e derradeiro?) capítulo, a animação alcança uma maturidade que comove (lágrimas escorreram) ao tratar da fase em que Andy já é uma rapaz prestes a ingressar na faculdade. E qual será o destino dos seus maiores admiradores, os brinquedos? É neste drama que parte Toy Story 3 para uma aventura simples, talvez a mais simples dos três, porém a mais tocante.


Interessante observar como nos identificamos com os brinquedos, e como, propositalmente, os humanos são tão distantes. Interessante a composição dos personagens da trama que vêem seus donos como objeto de veneração, fidelidade e amor, e como estes mesmos donos os negligenciam, ou até mesmo os esquecem. Tudo isso são entrelinhas de um roteiro que oferece muito mais do que simplismente entreter. Toy Story 3 é para ser assistido, e também para ser sentido.

Tendo utilizado tecnologia 3D, o longa segue como maior bilheteria de um filme lançado em 2010, ultrapassando os 1 bilhão de Alice No País Das Maravilhas da própria Disney. Sentirei falta de Woody, do Buzz e de todas as sua aventuras e desventuras. Deixo a minha dica!

Marcus Lyra

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